
O palhaço chegou fazendo graça, ainda que não houvesse motivos para ele sorrir. Talvez seja um código da ética dos palhaços: fazer os outros sorrir, mesmo quando não se acha graça. Então, ele perguntou: que gosto tem a lágrima do palhaço? Doce? Tem gosto de água? Ela ficou pensando. Pobre palhaço. Era ele quem mais precisava sorrir. E percebeu que o palhaço chorava escondido na sua graça. Sua lágrima, sim, era doce. Porque tinha o gosto do sorriso. De graça.
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