sexta-feira, 26 de setembro de 2008

No escuro


O corpo dança a música da contemporaneidade: violência, individualismo, sexo, estranhamento.
Homens e mulheres se encontram para digladiar numa arena de ódio. E colocam todas as suas frustrações no embate.
Corpo a corpo.
Essa é a dura realidade. Não há tempo para chorumelas e cantilenas. Não há espaço nem paciência para dramas.
Mesmo assim, no escuro, a vida tem poesia.
(Foto do Grupo Corpo, que reapresenta seu espetáculo Breu).

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Os olhos verdes do meu pai

Meu olhar repousou no seu
Aconchegou-se
Nos seus braços deixei minha dor
Como se fosse sua
De mãos dadas comigo
Você caminhou
E me ensinou a dar novos passos
Como se fosse criança
No seu sorriso encontrei o meu
Que nunca se apagou
Finalmente, amigo
Vamos que a música já começou
Sim, a vida é boa
E nos abre a porta cantando