sexta-feira, 16 de julho de 2010

O amor (de novo)


Eu hoje acordei com vontade de casar. Vestir-me de branco, pintar o rosto suavemente, deixar o vento atrapalhar o penteado sob um pôr-do-sol romântico, enquanto nossos amigos ouvem as juras de amor eterno. Tudo de novo, como se fosse a primeira vez. Os olhos brilhariam da mesma forma ou talvez um pouco mais, porque agora nosso filho levaria as alianças. Sim, vale a pena fazermos economias para comprar os vinhos, adornar nossa festa com flores e celebrar o amor. Porque isso nunca será antiquado. Nunca será demais. Quantas vezes for preciso, vamos valorizar os momentos felizes. Porque a vida é feita deles. E só eles valem a pena, mesmo que durem pequenos instantes.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Por que gostamos de falar mal da ...

Há mais ou menos quinze anos falamos mal da ... É nossa diversão preferida nos encontros em botecos e agora mais frequentes nas nossas casas mesmo, com mamadeiras na mesa em vez de cerveja. Mas as risadas são as de sempre. É engraçado isso. Fico me perguntando se a ... é chata mesmo – e, definitivamente, ela é – ou o que nos motiva é uma necessidade de projetar em alguém nossa acidez cotidiana. Afinal, é coisa demais pra nossa cabeça. Alguém tem que ser o alvo da nossa ira. E, não, a culpa não é do Ruivo Hering. É da ... Há pouco tempo uma amiga fez uma constatação curiosa: todas as mulheres chatas estão casadas, enquanto um milhão de solteiras legais se engalfinha nas noites à disputa de um bom partido. Por que será que os homens gostam de mulheres como a ...? Bem, talvez porque elas devam ser muito piores como ex-mulher, então, é preferível manter o casamento. Sabe-se lá. É provável que a gente nunca encontre resposta pra essa nossa implicância e, daqui a quarenta anos, quando a gente se reunir nos bailes da terceira idade, ainda estaremos rindo da ...