sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Mais (ou menos)

O caminhão estacionou. Inconfundível. Outra mudança. A geladeira se foi. O fogão ficou. Já devolvi a mala da culpa. No novo vocabulário ortográfico da língua portuguesa a saudade não sofreu alteração. O banheiro não é só meu. Daqui a pouco, tem você. A noite continua silenciosa. E durmo. O espaço apertou no guarda-roupa. Na barriga. Não posso comer muito. Não cabe. Estamos sem sofá. A LCD é nossa. Vamos precisar da Net. Muito. Seu quarto vai ser azul. O mundo é desta cor. E gira, gira, não para (o acento também se mandou). Melhor. Li que o medo paralisa. Que o homem estagnado está em guerra consigo mesmo. Achei bonito. Você também gira. Aproveite. Daqui a pouco, não terá espaço. É assim mesmo. A mamãe chegou. A moça da limpeza não está entendendo. Os livros vão ficar no maleiro. Por enquanto. Brigaram com as louças da cozinha. Perderam. Deus está brincando. Ri da nossa mudança. Ainda bem que você é anjo.