quinta-feira, 31 de julho de 2008

E rezo

De uma amiga querida, jornalista e também F:

A felicidade é a única coisa que podemos dar sem possuir.
Você não pode dar um presente sem o ter; não conseguirá andar sem as pernas e os pés; não abraçará sem os braços.
Mas, embora lhe falte a felicidade que sonha, pode reparti-la ao seu próximo de várias maneiras: com uma visita, um sorriso, uma palavra amiga a quem encontra no caminho.
Quem sabe? Talvez Deus espere que você dê para depois receber. Pois é dando que se recebe.

Procuro dar um pouquinho. Sem pedir, vou caminhando. E rezo.

Sonho azul (arquivo de viagem a Cuba)


Sol quente. Mar verde-água. Luz branca. Povo negro. Povo misturado. Você. E eu.
Viagem bonita, sonho fértil. De final triste. Fomos e voltamos. Cada um para seu lugar. Encontramos a felicidade e agora a deixamos lá. Quietinha. Dormindo. Esperando ser despertada por outro alguém. Meu e seu.
Ainda sinto o calor. O riso. O deboche de tudo que é supérfluo. O amor ao ideal. O sonho da revolução. Sinto falta do seu melhor.
Ainda ouço o jazz. Nas ruas, no hotel chique. A dor, a doçura traduzida em arte. Emoção. Pobreza por fora, jardim florido por dentro. Beleza sem fim.
E esperança de renascer depois do pôr-do-sol.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Eterno

Cada dia, uma busca. A cada encontro, uma expectativa. No fim, a felicidade por ter chegado lá. Ou não. Às vezes, o mais importante é mesmo a travessia.